Qual escolher? Conheça detalhes sobre os diferentes tipos de partos


A descoberta de uma gravidez é sempre uma alegria para muitos pais, principalmente os de primeira viagem. No entanto, as futuras mamães podem ter algumas dúvidas sobre qual tipo de parto seria o mais adequado para ela e o bebê. Antes de fazer a escolha, é importante que a gestante conheça as opções. Deve-se levar em consideração que o momento seja o mais próximo de uma experiência feliz para os pais.

Muitas mulheres acabam optando pelo desfecho natural da gravidez e dando à luz por meio do parto normal, sem a necessidade de intervenção cirúrgica. Este tipo de parto é o mais recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e traz benefícios para a mulher e também à criança. Isso porque durante o processo, ambos ficam menos expostos, diminuindo as chances de desenvolver infecções ou efeito colateral de algum medicamento, já que não há risco de uma cirurgia.

Este procedimento pode ser dolorido. No entanto, existem alguns métodos de alívio para este desconforto, como massagens na lombar e banho de água morna, que é relaxante e diminui a sensação de dor. Outro recurso, para que o parto flua bem, é permitir que a mulher tenha mobilidade, ou seja, que ela caminhe no quarto para aliviar a tensão ou se posicionar de maneira mais confortável.

As parturientes que optam por este tipo de parto não recebem nenhum tipo de restrição alimentar, no entanto, vale lembrar que ela deve ingerir alimentos que ofereçam bastante energia.


Outra opção é o parto cesariana, que é realizado por meio de uma cirurgia no abdômen e no útero para se chegar até o bebê. Para realizar o procedimento, é preciso tomar anestesia, peridural ou raquidiana, e, durante o nascimento, a mãe permanece acordada, mas não consegue movimentar a parte inferior do corpo, que continua anestesiada ainda algum tempo depois do fim da cirurgia. Este procedimento dura entorno de uma hora.

No entanto, a viabilidade para este tipo de parto é preciso ser avaliado, caso não tenha indicação do médico para realizar este procedimento durante o pré-natal. A parturiente precisa estar ciente que com a realização da cesárea, o risco de a criança nascer prematura é maior e, por isso, também pode ocasionar dificuldade durante a amamentação por causa da falta de reflexos do pequeno, além da mãe ficar restrita na UTI neonatal, uma vez que o bebê não está apto para ir para a casa.


Ainda que tenham esses prós e contras, a gestante ainda pode optar pela chegada do bebê de maneira humanizada, que é aquela sem a intervenção de medicamentos, anestesia ou qualquer outro procedimento. Muitos hospitais oferecerem um ambiente mais confortável e acolhedor para a chegada da criança. Neste local, geralmente é disponibilizado uma iluminação especial com cores e frequência tranquilizante, também conhecido por cromoterapia, equipamentos para exercícios que facilitem o trabalho de parto (espaldar, cavalo de madeira, bancos especiais, etc.) e banheira com água quente para amenizar a dor, são algumas das regalias oferecidas por estes centros médicos.

A mulher que escolhe ter um filho de maneira natural tem que se precaver com alguns aparatos estabelecidos pela OMS. Isso porque desde os anos 2000, a instituição estabeleceu algumas recomendações como, não se pode optar por uma intervenção cirúrgica sem o consentimento e a comunicação à gestante. Durante o parto, é essencial oferecer e permitir que a mulher se alimente e beba água. Logo após o nascimento, o bebê deve ser entregue à mãe para que tenham contato pele a pele. A amamentação logo após o nascimento deve ser estimulada o quanto antes.